Autoimagem: como a idealização do “EU” tem impacto no que somos?

Autoimagem: como a idealização do “EU” tem impacto no que somos?

A autoimagem é um processo que está relacionado com a idealização pessoal do “eu”. Ela afeta diretamente nossa personalidade e comportamento.

A psicologia da autoimagem é muito egocêntrica, ou seja, focada em nós mesmos!

Esta afirmação torna-se bastante interessante na sociedade em que vivemos, pois num mundo onde quase tudo se resume a ver e ser visto – o comportamento da maioria das pessoas nas redes sociais comprova esta afirmação – acabamos por idealizar o “eu”, muitas vezes longe do que somos.

Atualmente, quando tomamos como parâmetro a sociedade ocidental, vivemos um momento histórico-cultural que enfatiza, inclusive, a promoção de ideais relacionados à imagem.

Um eu idealizado pode influenciar suas decisões, personalidade e até mesmo a qualidade de sua vida. A construção da nossa imagem resulta da interação entre as pessoas numa conjugação de diferentes aspectos, biológicos, emocionais, relacionais e do nosso contexto.

Nossas interações são permeadas por informações que estão em nosso contexto cultural, indo além das barreiras dos grupos sociais e familiares, refletindo-se até mesmo em nosso espaço individual.

Com um desequilíbrio na intensidade da exigência relacionada com a nossa imagem, somos de alguma forma forçados a materializar em nós uma imagem ideal daquilo que nos rodeia.

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Autoimagem: como a idealização do “EU” tem impacto no que somos?
Autoimagem: como a idealização do “EU” tem impacto no que somos?

A armadilha de uma autoimagem idealizada!

Ao estabelecer um paralelo entre a liberdade e a natureza humana, podemos observar que a livre escolha é autodeterminada. Por isso, é importante conscientizar sobre o que está por trás dessas decisões.

Nossas escolhas são geralmente baseadas em construções histórico-sociais que tornam muito especial a idealização de nossa autoimagem — hoje em dia é praticamente impossível desconectar nossa imagem, por exemplo, da internet, porque essa imagem está de alguma forma ligada à câmera.

Somos permeados por essa estrutura, e mesmo que não seja consciente, continuamos a nos idealizar em torno da imagem de uma foto, vídeo, etc.

Mas há uma contradição nisso, pois fazemos essa idealização muito partindo do ponto de vista do outro, para que as pessoas nos vejam de uma forma única; nessa ação mostramos mais o que imaginamos que o outro quer ver do que quem realmente somos.

Outro ponto importante é que essa idealização é em grande parte baseada em um mecanismo de defesa. De certa forma, idealizar o nosso eu é nos defender da ansiedade do ser humano, e encontrar uma forma de parecer diferente de quem realmente somos é uma forma de nos defendermos do julgamento dos outros.

Então, quando projetamos esse ideal, imaginamos que estamos apresentando a melhor versão de nós mesmos para o mundo e que seremos livres de julgamentos, ou pelo menos julgados.

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O controle da nossa autoimagem!

Jean-Paul Sartre, em seus estudos dedicados aos temas que pertencem ao existencialismo do ser humano, disse: “Nunca teremos controle sobre o que o outro vê, e principalmente sobre como o outro nos vê, por isso é tão interessante voltar a atenção para a nossa autoimagem“.

O preço de abrir mão dessa autoidealização pode parecer alto. Afinal, pode ir contra as imagens que as pessoas esperam de nós, mas, por outro lado, podemos experimentar um tipo mais verdadeiro de liberdade em vez de ficarmos amarrados.

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